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Riachos, córregos, ribeirões e um rio...

Córrego das Pedras, da Monteira, da Santa Sofia, do Bibiano, dos Coqueiros, do Gregório, das Maleitas, do Capão Alto, do Sobradinho, do Caçador, do Barro Preto, da Bela Vista, ribeirão das Águas Claras, córrego da Lagoa, do Matadouro, da Maria Baiana, do Quebra Cuia, da Pedra de Fogo, da Represa, do Munheiro, da Mococa, do São Lourenço, da Ponte Funda, do Espraiado, do Engenho, dos Macacos, da Restinga, do Pântano, do Catingueiro, do Birimbaque, do Baixão, ribeirão da Prata, da Cachoeira e outros. Um peixe, uma paisagem, a árvore tombada fazendo sombra para namorados, flores miúdas descendo mansas nas águas cristalinas, cachoeiras espumantes, um retrato com a menina esguia na ponte de madeira caindo aos pedaços, o susto no poço fundo da cachoeira, quando a moça se afogava sem saber nadar, o pulo no abismo desconhecido e aquele beijo dentro D'água, bocas grudadas perdendo o fôlego, dedos unidos e a volta à tona, arrepiados e ofegantes na areia limpa e lisa.
E finalmente, o rio Pardo de pescarias, sucuris à flor D'água, jararacas traiçoeiras, passarinhos, o pio dolente e triste dos jaós, das rolinhas e pombas juritis na tarde morna, peixes prateados e lisos, a água lambendo as margens, derrubando as grandes árvores e os cipós florindo no nascer de mais um dia...
Um mundo que se foi há muito tempo.

Juvenil de Souza é marinheiro
de terra firme. Nunca botou os
pés na água de nenhum riacho.


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